No que respeita às redes sociais em geral e ao Facebook
em particular as pessoas esperam que exista uma fórmula para conseguir grandes
audiências e muitos likes, mas a verdade é que a realidade está bem longe disso
e cada caso é um caso.
Nem todas as
empresas devem estar no Facebook. Quem o garante é Virgínia Coutinho, autora do
livro “The social book”, que em entrevista à Marketeer referiu que esse é um
dos mitos que se criou em redor da rede social criada por Mark Zuckerberg. «Uma
empresa que venda tractores industriais para agricultores com mais de 65 anos
no interior do país faz sentido que esteja no Facebook?», questiona a autora. E
acrescenta que «empresas que têm telhados de vidro deverão evitar as redes
sociais. Se já falam mal da empresa frequentemente porque há uma razão de ser,
estar no Facebook só irá piorar a situação. Isso aplica-se a empresas com
estruturas muito verticais… há um conjunto de características, onde se insere a
falta de transparência, que existindo nas empresas, essas não devem estar nas
redes sociais».
No que respeita às redes
sociais em geral e ao Facebook em particular as pessoas esperam que exista uma
fórmula para conseguir grandes audiências e muitos likes, mas a verdade é que a
realidade está bem longe disso e cada caso é um caso. A hora a que se coloca
posts, o tipo de post, o público que se alcança são factores que dependem em
função da marca que está a estabelecer a conversa. Por isso há que fazer
testes. Muitos! «Hoje vamos colocar um conteúdo às 9 da manhã, na próxima
semana às 4 da tarde, na semana seguinte, às 9 da noite e vamos analisando o
desempenho das publicações. Isto e muitos outros testes como que tipo de temas
é que funcionam melhor», explica Virgínia Coutinho. Claro que tudo tem de estar
afinado com os objectivos da marca: «O cliente tem um conjunto de objectivos de
marketing e de comunicação, a partir desses objectivos nós vamos definir um
conjunto de temas tanto comerciais como não comerciais para envolver a
comunidade.»
Fonte:
Marketeer
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